::Confraria do Júri::

 
 

 

      

Enquete

Você é a favor da ampliação da competência do Tribunal do Júri para outros crimes seguidos de morte?
 
Sim, para qualquer crime doloso seguido de morte.
Sim, com exceção do estupro seguido de morte.
Não. A competência do Tribunal do Júri deve permanecer a mesma.
Não tenho opinião formada.

 
Ver resultados
 
  
  
     Notícias
 
04/11/2025  - Cartilha do MPMT orienta famílias em caso de luto traumático
 
MPMT

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio do Núcleo de Defesa da Vida de Sinop, lançou a cartilha “Do Luto à Justiça: Guia Psicológico, Social e Jurídico para Familiares de vítimas de Homicídio”. Com linguagem simples e acessível, a publicação oferece orientações práticas e emocionais para familiares que enfrentam o chamado luto traumático, que é aquele provocado por perdas abruptas e violentas, como homicídios e feminicídios.

O guia reconhece a legitimidade da dor e reforça que não há forma “certa” de vivenciar o luto, destacando que cada pessoa tem seu próprio tempo e maneira de lidar com a ausência. “Ela foi elaborada para acolher quem enfrenta esse sofrimento, oferecendo apoio emocional e reafirmando o compromisso do Ministério Público com o cuidado digno e o direito à justiça. Que ela seja um instrumento de orientação e empatia para quem precisa”, afirmou o promotor de Justiça Herbert Dias Ferreira, coordenador do Núcleo de Defesa da Vida de Sinop.

O guia reforça que o luto não é um processo linear e traz mitos comuns sobre o tema, dicas de como familiares e amigos podem ajudar e de como lidar com o dia a dia durante o luto, orientações para identificar se luto se tornou um transtorno e quando buscar ajuda. Além disso, orienta a como buscar pela Justiça.

Conforme a equipe do Núcleo de Defesa da Vida, responsável pela publicação, a cartilha representa um marco no cuidado com as famílias que enfrentam a dor de uma perda violenta. A morte por homicídio ou feminicídio impõe não apenas a ausência física de quem se foi, mas também o impacto emocional, social e simbólico dessa ruptura.

“A proposta deste material é acolher essas famílias, reconhecendo a legitimidade da dor e oferecendo caminhos possíveis de cuidado e de reconstrução. O luto, quando atravessado pela violência, torna-se ainda mais complexo, exigindo escuta sensível, apoio técnico e articulação entre diferentes áreas do conhecimento”, explicou a servidora Tatiane Meyer.

Segundo a equipe, ao reunir orientações psicológicas, sociais e jurídicas, o guia busca fortalecer o vínculo entre o direito à justiça e o direito ao cuidado digno. “Cada página foi pensada para amparar, informar e, acima de tudo, reafirmar que ninguém deve atravessar o luto sozinho. Mais do que um material informativo, esta cartilha é um gesto de respeito à memória das vítimas e de compromisso com as famílias. É um convite à empatia, à escuta e à construção de uma cultura institucional que reconhece o sofrimento humano e o transforma em ação protetiva”, acrescentou a servidora Angélica Aparecida Valentim.

Leia a cartilha aqui clicando no link a seguir:

https://mpmt.mp.br/gestao-transparencia/public/storage/upload/conteudo/cartilha%20luto%205.pdf

Voltar


comente/critique essa matéria

 

 Confraria do Júri - Rua 6, s/nº, CPA - Cuiabá/MT