MPRS
O Tribunal do Júri condenou, na terça-feira, 19 de agosto, um acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Caxias do Sul a 37 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, pela prática de homicídio triplamente qualificado contra a companheira Ana Paula Taffarel, além dos crimes de ocultação de cadáver e incêndio doloso majorado. O caso ocorreu em setembro de 2017 no município da Serra gaúcha.
A acusação foi feita pelo promotor de Justiça Anderson Marcelo de Araújo, que sustentou o fato do homicídio ter sido cometido por motivo torpe, impulsionado por ciúmes, sentimento de posse e desavenças ligadas ao tráfico de drogas. O crime também foi praticado com meio cruel, já que, após efetuar dois disparos de arma de fogo na cabeça da vítima, o réu a esquartejou em seis partes. Além disso, o assassinato ocorreu no contexto de violência doméstica e familiar, pois o acusado mantinha relacionamento amoroso e convivia com a vítima.
A defesa chegou a alegar negativa de autoria, tese refutada pelo promotor e rejeitada pelos jurados, que acolheram todas as qualificadoras apresentadas pelo MPRS. A sentença, proferida pelo juiz Thiago Dias da Cunha, fixou a pena em 30 anos de reclusão pelo homicídio qualificado, dois anos pela ocultação de cadáver e cinco anos e quatro meses pelo incêndio doloso majorado, totalizando 37 anos e quatro meses de prisão.
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