::Confraria do Júri::

 
 

 

      

Enquete

Você é a favor da ampliação da competência do Tribunal do Júri para outros crimes seguidos de morte?
 
Sim, para qualquer crime doloso seguido de morte.
Sim, com exceção do estupro seguido de morte.
Não. A competência do Tribunal do Júri deve permanecer a mesma.
Não tenho opinião formada.

 
Ver resultados
 
  
  
     Notícias
 
09/05/2025  - TJMT: Mais Júri abrange Cuiabá e comarcas do interior para acelerar julgamentos de crimes contra a vida
 
TJMT

O Poder Judiciário de Mato Grosso realiza até agosto de 2025, 170 sessões do Tribunal do Júri para julgar crimes contra a vida. As ações ocorrem em Cuiabá e em comarcas do interior como parte do programa Mais Júri, coordenado pela Corregedoria-Geral da Justiça, com o objetivo de reduzir o acúmulo de processos e garantir respostas mais rápidas à sociedade.

A força-tarefa começou no dia 5 de maio na capital onde estão previstas 76 sessões do Tribunal do Júri no período. No Fórum de Cuiabá são realizados três júris por dia — dois pelo programa e um da pauta normal. No interior, o mutirão teve início em Porto Alegre do Norte, com 10 júris já realizados e 54 sessões previstas até agosto. A partir de agosto, os trabalhos também devem alcançar Vila Rica e, na sequência, Marcelândia.

“O programa Mais Júri é uma ação da Corregedoria para garantir que a justiça chegue de forma mais rápida a quem espera uma resposta do Estado. Estamos falando de processos que envolvem crimes contra a vida, situações sensíveis que exigem prioridade. Com o empenho de juízes cooperadores, promotores, defensores e servidores, estamos atuando para reduzir o acúmulo de casos e promovendo maior efetividade no sistema de justiça”, afirma o corregedor-geral da Justiça, desembargador José Luiz Leite Lindote.

Os juízes cooperadores são magistrados de outras comarcas designados pela Presidência do Tribunal de Justiça para reforçar o time local. “São juízes com experiência em júri, que se colocaram à disposição para atuar nessas pautas represadas”, explicou o juiz auxiliar da Corregedoria e coordenador do programa, Jorge Alexandre Martins Ferreira.

No interior, o mutirão começou por Porto Alegre do Norte, onde serão realizados 50 julgamentos até o fim de julho. “Mesmo com a estrutura da comarca sendo menor, são dois júris diários. Um é presidido pelo juiz titular e o outro por juiz cooperador”, completou.

Em agosto o Mais Júri prevê 50 júris em Vila Rica e há previsão de atuação em Marcelândia, com datas ainda a definir.

A ação é realizada em parceria com o Ministério Público e a Defensoria Pública, que também disponibilizaram equipes extras. “Aqui em Cuiabá, por exemplo, precisamos de dois promotores e dois defensores a mais. Esse trabalho conjunto é essencial para dar vazão aos processos”, afirmou o magistrado.

Segundo ele, o programa busca não apenas dar resposta à sociedade, mas também às vítimas e aos réus. “Muitas pessoas esperam por um desfecho. Seja a condenação ou a absolvição, o que não pode é o processo ficar indefinidamente pendente”, completou.

Voltar


comente/critique essa matéria

 

 Confraria do Júri - Rua 6, s/nº, CPA - Cuiabá/MT