MP-RS
Ao acatar denúncia do MP de Santana do Livramento, a Justiça da Comarca condenou Luan Barcelos da Silva, 21 anos, a 49 anos e sete meses de prisão em regime inicialmente fechado por dois latrocínios ocorridos em 28 de março de 2013. Na sentença, o Juiz Gildo Meneghello Júnior determinou que o réu não tem direito de apelar em liberdade. Luan Barcelos da Silva também foi condenado, em 17 de fevereiro deste ano pela 1ª Vara Criminal do Foro Regional do Alto Petrópolis, em Porto Alegre, pela morte de outros três taxistas, ocorridas no dia seguinte na Capital. Por esses crimes, ele foi sentenciado a cumprir 55 anos de reclusão, também em regime inicialmente fechado. Desde o dia 13 de abril, o réu está na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Atuaram no processo os Promotores de Justiça José Eduardo Gonçalves e David Lopes Rodrigues Jr.
A condenação refere-se às mortes dos taxistas Hélio Beltrão do Espírito Santo Pinto e Márcio Fabiano Magalhães de Oliveira. Em 28 de março de 2013, Luan Barcelos da Silva ligou para um ponto de táxi e solicitou uma corrida. Entrou no banco de trás do automóvel dirigido por Hélio Pinto e deu o endereço de um condomínio próximo ao lago Batuva, mas pediu para o motorista parar na Rua Viterbo Trevisan, onde atirou na cabeça da vítima, o que causou sua morte. Em seguida, retirou o corpo do taxista, deixando-o em via pública, e abandonou o carro em Rivera, no Uruguai. Antes, subtraiu R$ 200 e dois celulares.
Logo em seguida, ele entrou em um taxi no ponto próximo ao camelódromo, próximo à fronteira com o Uruguai, dirigido por Márcio de Oliveira. Antes de chegar ao destino informado, no bairro Armour, ele fez com que a vítima parasse e desferiu dois tiros na cabeça dela. Antes de abandonar o carro, Luan da Silva subtraiu R$ 100, dois celulares, um aparelho de DVD, um GPS, uma mochila, um pen drive e 20 DVDs.
Imagens de câmeras de monitoramento de estabelecimentos comerciais de Santana do Livramento identificaram Luan nos pontos de táxi e confirmaram sua identidade através de uma jaqueta, encontrada na casa da avó, junto com outros objetos das vítimas. Os celulares foram dados de presente para familiares e foram localizados por meio de interceptações telefônicas.
|
