::Confraria do Júri::

 
 

 

      

Enquete

Você é a favor da ampliação da competência do Tribunal do Júri para outros crimes seguidos de morte?
 
Sim, para qualquer crime doloso seguido de morte.
Sim, com exceção do estupro seguido de morte.
Não. A competência do Tribunal do Júri deve permanecer a mesma.
Não tenho opinião formada.

 
Ver resultados
 
  
  
     Notícias
 
18/09/2018  - Presidente do STF, Toffoli diz que quer agilizar julgamentos de homicídios
 
Jornal Nacional

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, disse nesta segunda-feira (17) que quer agilizar o julgamento de homicídios no país. Ele também declarou que as urnas eletrônicas usadas nas eleições no Brasil são totalmente confiáveis.

No primeiro encontro com jornalistas, o novo presidente do Supremo disse que o Judiciário precisa acelerar o julgamento de casos de homicídios e que deve garantir que os réus condenados pelo Tribunal do Júri sejam imediatamente presos, sem possibilidade de aguardar julgamento de recursos e mais recursos.

“É uma epidemia, os dados aí, mais de 60 mil homicídios. Sai a sentença condenatório e o réu sai de lá solto para um recurso, sendo que a Constituição diz que o júri é soberano para deliberar sobre o mérito do tema. Eu penso que isso é algo que depõe contra a Justiça, tira a credibilidade da Justiça e incentiva essa impunidade”.

Dias Toffoli disse que as ações que tratam sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância só serão julgadas em 2019. Segundo Toffoli, seria negativo julgar o tema neste momento, já que o tribunal se manifestou, há pouco tempo, a favor da prisão após condenação em segunda instância.

O ministro Dias Toffoli, que já foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral, defendeu a segurança das urnas eletrônicas. Afirmou que o sistema é “totalmente confiável”.

“As urnas eletrônicas são totalmente confiáveis. Os sistemas são abertos à auditagem para todos os partidos políticos seis meses antes da eleição, também para o MP e para a OAB. Pela primeira vez na história do Brasil nós vamos ter observadores internacionais”.

Toffoli disse que o Supremo sempre deu suporte às investigações da Lava Jato e afirmou que continuará apoiando, mas que também atuará para conter eventuais abusos.

“O Supremo Tribunal Federal nunca deu uma decisão que parasse a Lava Jato ou as investigações. As decisões sempre foram tomadas e pautada no sentido de permitir as investigações. E quando as investigações se mostram abusivas, elas são, como devem ser, tolhidas pelo Judiciário que é o garantidor de direitos e garantias individuais e fundamentais”.

Sobre as delações, o ministro disse que elas só devem ser revistas se algum tipo de nulidade for cometido pelo delator.

“Simulação, fraude, corrupção no acordo de colaboração poderão vir a ser julgadas, se provocadas pelo Poder Judiciário”.

Voltar


comente/critique essa matéria

 

 Confraria do Júri - Rua 6, s/nº, CPA - Cuiabá/MT