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24/05/2016  - Por falta de lanche para jurados, Júri é adiado em Cuiabá
 
Folha do Estado

Suspensão do julgamento de três réus acusados de matar e esconder o corpo da adolescente Maiana Mariano Vilela,16 anos, assassinada em 2011, deveu-se a falta de recurso para compra de alimentos para as pessoas que comporiam tribunal

Sem recursos para compra de lanches para os jurados, a juíza Mônica Perri Siqueira, da Primeira Vara Criminal de Mato Grosso, adiou o júri popular dos três acusados de matar e esconder o corpo da adolescente Maiana Mariano Vilela,16 anos.

Esta é a 4ª vez que o julgamento dos réus - o empresário Rogério da Silva Amorim, ex-namorado da jovem, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre Nunes - é suspenso. Os réus aguardam o julgamento em liberdade.

Na decisão, a magistrada alega que o processo é "complexo" e que o julgamento poderá durar mais de um dia por causa da quantidade de testemunhas, cerca de 20, que foram arroladas.

"A falta de verba para alimentação dos jurados, cujo procedimento, segundo informações da Diretoria do Foro, encontra-se na fase de licitação, sem data certa para finalizar, fico impossibilitada de recolocar o processo em pauta", afirma a juíza no processo. A Justiça de Mato Grosso informou que licitação em questão já está na fase final.

O julgamento dos acusados já foi remarcado três vezes. Em novembro de 2015, o desembargador Luiz Ferreira da Silva atendeu a um pedido da defesa de Rogério, que alegou ter protocolado recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para mudar o local do julgamento, após ter a solicitação negada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Inicialmente, o julgamento foi marcado para o dia 24 de setembro de 2015.

No entanto, o advogado de Rogério, Waldir Caldas, alegou que não poderia defender o seu cliente na data por motivos de saúde. Ele apresentou um atestado médico por 10 dias.

O julgamento, então, foi adiado para o dia 5 de outubro do mesmo ano, mas o mesmo advogado deixou o caso. A Justiça concedeu um prazo para que o empresário conseguisse um novo advogado, remarcando o júri para o dia 26 de novembro depois a desembargadora Clarice Claudino da Silva negou recurso da defesa dos acusados pedindo que a comarca para a realização do júri popular fosse alterada. Desde então não hove uma nova data.

A jovem Maiana Vilela desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011, e a ossada só foi encontrada em maio de 2012, na região do Coxipó do Ouro, na zona rural da capital.

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